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Usando o louvor de forma apologética





Em seu livro Worship Evangelism (Louvor e Evangelismo), Sally Morgenthaler fala sobre convidar não-crentes para cultuar a Deus. Oato de reunir-se para louvar oferece uma experiência única em potenciai para os não-crentes. Com a palavra louvor quero dizer uma expressão vital de pessoas que amam a Deus e demonstram esse amor através de canções e hinos, orações, pregações inspiradas e da comunhão que desfrutam. Por meio disso, os céticos podem testemunhar a persuasão existencial bem como a intelectual quando as pessoas se reúnem. Eles podem sentir a poderosa presença de Deus.

Ouvi falar de agnósticos céticos que entraram em um culto de louvor e, sem qualquer motivo para explicar, se encontraram chorando ao sentirem a presença de Deus. O louvor ignorou o ceticismo racional deles. Deus se comunicou com eles quando o louvor da comunidade cristã invocou sua presença sobrenatural. Essa mesma dinâmica está presente em grandes reuniões como as cruzadas evangelísticas ou conferências. O encontro de um grupo no qual o Espírito Santo se move e trabalha, concede às pessoas que estão em
busca de algo a mais, o gosto de uma outra realidade. Nossos amigos não-crentes percebem que temos outras dimensões além do intelecto. Eles se tornam conscientes de uma realidade que está além de uma explicação imediata, racional. E assim, ficam suscetíveis à mensagem do evangelho.

O louvor também acarreta uma profunda experiência de comunidade. A qualidade da vida cristã em comunhão — o cuidado que é demonstrado, as necessidades pelas quais oramos, os sorrisos ou abraços
e apertos de mão — tudo proporciona ligações potenciais no processo evangelístico. Tais ações de modo tangível transmitem o convite de Deus para que abram suas vidas para o amor que Ele tem “derramado
em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5).

Desta forma, a qualidade de vida da comunidade cristã faz mais do que renovar a confiança dos cristãos naquilo em que acreditam; ela também convence a pessoa a quem o cristão procura trazer à fé. 
O amor é a apologética suprema; ele alcança a pessoa por completo. Um dos mais potentes instrumentos evangelísticos é a reunião dos crentes em uma casa. Pequenos grupos, como uma família reunida em um momento devocional ou um grupo de amigos que se reúnepara louvar, estudar a Bíblia e orar, podem transmitir realidades profundas, como meu irmão experimentou. Nosso simples partilhar de testemunhos naquela noite ajudou-o conhecer o Deus a quem serviamos. A qualidade dos relacionamentos expressada pelas pessoas que amam ao Senhor e estão empenhadas em se relacionar uns com os outros com integridade, compaixão, disponibilidade para ajudar e  honrar a Deus, fala poderosamente. Pequenos grupos permitem que as pessoas expressem uma curiosidade intelectual nas conversas, diferentemente das conversas seculares comuns que acontecem nos locais de trabalho ou clubes sociais.
Fonte: Sua igreja está preparada? – Motivando líderes para viver uma vida apologética”, publicada pela CPAD e organizada por Ravi Zacharias e Norman Geisler

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