Header Ads

Cinco coisas que líderes, pastores e pais precisam saber sobre a Geração Z



A Geração Z — composta por jovens nascidos aproximadamente entre 1995 e 2010 — está entrando na vida adulta e trazendo consigo novas perspectivas, prioridades e desafios que impactam diretamente famílias, igrejas, escolas e a sociedade em geral. Trata-se de uma geração profundamente conectada ao mundo digital, mas que ainda valoriza vínculos presenciais; que busca autenticidade, mas ao mesmo tempo enfrenta inseguranças e barreiras para expressar sua verdadeira identidade.

Com base em uma pesquisa recente do Barna Group (2024), é possível identificar tendências importantes nos valores, aspirações e práticas da Geração Z. Entre os pontos destacados estão a busca por felicidade e estabilidade, a visão subjetiva sobre moralidade, o equilíbrio entre conexões online e presenciais e a forma como a espiritualidade continua presente em suas vidas, especialmente por meio da prática da oração.

Compreender essas características é fundamental para líderes, pastores, educadores e pais que desejam orientar, apoiar e caminhar ao lado dessa geração, oferecendo-lhes ferramentas que respondam às suas necessidades emocionais, relacionais e espirituais.


1. A Geração Z sente-se impedida de ser plenamente autêntica
A autenticidade é central na jornada de autoidentificação da Geração Z. Entretanto, as inseguranças e incertezas típicas da transição para a vida adulta podem desafiar o ideal de serem autênticos, ousados, expressivos e abertos. Jovens adultos da Geração Z (18 a 24 anos) têm quase o dobro de probabilidade, em comparação com adolescentes da mesma geração (13 a 17 anos), de afirmarem que se sentem impedidos de expressar quem realmente são (62% contra 34%). Além disso, as mulheres da Geração Z são mais propensas do que os homens a relatarem essa dificuldade (53% contra 47%). Entre elas, o índice é ainda mais alto: 67% dizem sentir-se “retidas”.

2. A Geração Z prioriza felicidade, estabilidade e saúde
Quando questionados sobre objetivos de vida, apenas 7% dos entrevistados da Geração Z afirmaram desejar priorizar pertencer a uma comunidade duradoura — sendo este o objetivo menos selecionado. Pouco mais de um quarto planeja manter-se próximo da família (27%), casar (29%) ou ter filhos (26%). Já metas relacionadas ao bem-estar pessoal aparecem com muito mais força: ser feliz (65%), alcançar estabilidade financeira (53%), manter boa saúde física (48%), cuidar da saúde mental e emocional (49%) e amar e confiar em si mesmo (46%). Essas metas refletem a chegada à vida adulta em um contexto cultural de popularização do autocuidado, terapias desestigmatizadas e afirmações pessoais.

3. A Geração Z vive online, mas valoriza a conexão pessoal
Essa geração equilibra os relacionamentos digitais com os presenciais. Mais da metade (54%) afirma com convicção que vínculos pessoais são mais valiosos do que os virtuais, e outros 30% concordam parcialmente. Apesar de passarem bastante tempo em redes sociais e interações digitais, muitos expressam o desejo de reduzir esse tempo: 27% concordam totalmente e 41% concordam parcialmente com a frase “Gostaria de passar menos tempo online”. Ao mesmo tempo, a comunidade digital também é importante: 70% dizem ter formado amizades significativas por meio de experiências online.

4. Para a Geração Z, a moralidade é muitas vezes subjetiva
A maioria da Geração Z acredita que o que é certo ou errado pode mudar com o tempo, de acordo com a sociedade. Entretanto, observa-se um crescimento entre os que discordam dessa ideia (de 20% em 2016 para 27% atualmente). Dois em cada três (66%) dizem precisar de evidências para sustentar suas crenças. Ainda assim, muitos priorizam convicções individuais em detrimento de verdades absolutas: 57% concordam que há fatos objetivos em questões científicas, mas não em assuntos religiosos ou morais; e 60% acreditam que o que é moralmente certo ou errado depende do que cada indivíduo considera verdade.

5. A maioria da Geração Z afirma ter orado na última semana
Mesmo em meio à pluralidade de crenças e práticas espirituais, a oração ocupa um lugar de destaque. Quase dois em cada três jovens da Geração Z (64%) relatam ter orado a Deus nos últimos sete dias, superando significativamente outras práticas espirituais. Apenas 37% afirmaram ter lido a Bíblia no mesmo período, e 36% participaram de um culto religioso. Um terço (33%) também relatou ter lido um livro sobre crescimento na fé cristã durante a última semana.


📖 Fonte: Barna Group. Five Things Leaders, Pastors and Parents Need to Know About Gen Z (2024). Disponível em: https://www.barna.com/research/gen-z-2024/.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.