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DIA 6 – Oremos pelo uso das Escrituras


O trabalho de tradução e de uso das Escrituras é longo e requer um envolvimento integral de, pelo menos, uma geração. Não é suficiente traduzir as Escrituras, mas também alfabetizar os que as lerão e despertar neles o desejo de fazê-lo. Além da forma clássica de tradução bíblica (publicações impressas), há também muitos desafios para a produção de material em áudio e audiovisual. A transmissão das Escrituras de forma oral tem sido uma ótima estratégia de comunicação das boas novas e se adapta a diversas línguas e contextos.
Há 17 etnias com acesso à Bíblia (seja porção, Novo Testamento ou Antigo Testamento) na língua materna, mas sem indígenas evangélicos entre eles, ou seja, a Bíblia está presente, mas não está sendo usada. Há ainda outras 25 etnias com o mesmo acesso à Bíblia e com existência de uma igreja indígena local, mas sem liderança própria.
Assim, o desafio de tradução e transmissão das Escrituras se faz presente tanto nas 10 línguas com carência confirmada de tradução bíblica como nas 28 com necessidade de um projeto especial de oralidade e também nas 54 que possuem projetos linguísticos e de tradução em andamento. É imperativo apoiarmos aqueles que já estão no caminho, com longo trabalho já realizado, e não somente investirmos em novas iniciativas.
Vemos, portanto, que, nessa área, precisamos olhar para os que já estão caminhando, para que não parem ao longo do caminho, para os que irão iniciar a caminhada com novos desafios e para aqueles cujo trabalho de tradução já foi concluído, mas o uso das Escrituras necessita ser reavivado. Precisamos de educadores e mestres na mesma proporção que linguistas e tradutores.
Oremos:

1. Para que a igreja indígena tenha crescente interesse pela Palavra em sua própria língua e por proveito na leitura, no aprendizado e na reprodução da Palavra a outros;
2. Por mais missionários linguistas e tradutores, bem como educadores e mestres em cada grupo indígena com tal necessidade;
3. Pela disponibilização das Escrituras de forma escrita, gravada, contada ou dramatizada (sobretudo em testemunho) em cada etnia indígena do Brasil;
4. Pelos projetos de tradução em andamento, para que os indígenas tenham interesse na participação dos mesmos desde já;
5. Pelas organizações e iniciativas missionárias promotoras da Palavra entre os indígenas, por perseverança, bom trabalho, portas abertas e criatividade na disponibilização das Escrituras em cada língua do nosso país.

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