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Profissionais em Missões

“Mais da metade do mundo está fechada para o missionário convencional (...). Inúmeros desses mesmos países acolhem com satisfação estrangeiros que possuam habilidades que lhes sejam úteis. Grande número dos povos não alcançados de todo o mundo jamais ouvirá a Palavra a menos que cristãos com habilidades profissionais se disponham a ir e fazer com que Jesus Cristo seja anunciado em seu meio”
Na epidemia de cólera que ocorreu no Rio de Janeiro, em 1855, e na epidemia de febre amarela, em 1858, ele teve um papel muito importante como médico cirurgião; e em 1859, ele batizou duas damas da Corte Imperial. Em Funchal, em Portugal, abriu um hospital de doze leitos e serviços de clínica e farmácia gratuitos para a população pobre. Na Ilha da Madeira, fundou várias escolas de alfabetização, chegando a atender mais de 2500 pessoas. Foi também “pioneiro do presbiterianismo na Madeira e do Congregacionalismo no Brasil, e um dos primeiros médicos missionários na história de missões 2 ”: 
Dr. Robert Kalley, missionário. Conhecido como fazedor de tendas, profissional em missões, missionário biocupacional ou profissionário, esse perfil abrange o missionário com uma formação não apenas religiosa, com direção ministerial transcultural que se coloca estrategicamente para exercer a dupla função de evangelista e profissional. Biblicamente falando, não é necessário nenhum malabarismo para encontrarmos respaldo para esse modelo, quando convergimos o conceito de Reino de Deus, trazido com Jesus, à ordem de  espalhar o evangelho ao mundo, e o uso de estratégias missionárias diversificadas, utilizadas por Paulo (de onde vem o termo Fazedor de Tendas), mas também por José, no Egito, Daniel na Babilônia etc.
SUSTENTADO: Um profissionário pode até se auto-sustentar, desde que o seu emprego remunerado esteja como parte de seu alvo missionário. Mesmo assim, são muito poucos os que vivem desse modo. Ele também pode ser parcialmente sustentado quando o salário não é suficiente, mas o trabalho é importante no projeto. Então, a igreja deve complementar o seu sustento. Porém, um profissionário deve ser sustentado integralmente pela igreja quando atuar numa comunidade tão pobre que não pode sustentá-lo. Outra forma é a participação financeira da igreja somente com as despesas do projeto, como a construção de um templo, aparelhos para clínicas, emergências, etc. 
CAPACITADO: Délnia chama a atenção para o fato de que o profissional deve ser excelente em seu serviço: “não se pode fingir de profissional e muito menos ʻusarʼ a profissão apenas para obtenção de visto6 ”. Além do mais, são imprescindíveis ao missionário transcultural pelo menos três áreas de treinamento à parte de sua formação: treinamento missiológico, fundamental para enfrentar os desafios de uma outra cultura; teológico, para enfrentar os desafios da apresentação do Evangelho e formação de discípulos; e linguístico, para enfrentar o desafio de línguas muitas vezes sem sequer uma gramática. Pode ser um problema de orgulho não se sujeitar ao treinamento não universitário7 . 
ENVIADO: Outra característica do fazedor de tendas é que ele deve ser enviado por igrejas, mesmo no caso de ser auto-sustentado. Ir ao campo sem uma igreja pode ser também um problema de orgulho. O missionário precisa da cobertura de oração que as igrejas oferecem e precisa prestar contas a elas. O profissional precisa, também, ser agenciado. As agências missionárias, na maioria das vezes, estão preparadas e têm experiência logística e pastoral para auxiliar os missionários numa emergência, como uma guerra que estoura de repente, um grave acidente onde não há hospital, etc.

 “A convicção do chamado ministerial é o que enche meu coração. A antropologia e a missiologia são instrumentos de trabalho muito úteis em diversas situações e projetos, porém estar envolvido com a missão de Deus para a minha vida é insubstituível. Nas palavras de Woodfor, títulos e funções não saciam nossa alma. Apenas a certeza de seguir o caminho de Deus o faz. Sou missionário ”. 
1 - SIEMENS, Ruth. Opções seculares para o trabalho missionário. In: WINTER, Ralph D. e HAWTHORNE, Steven C. Missões transculturais: uma perspective estratégica. São Paulo: Mundo Cristão, 1987. Pag. 944. 
2- CÉSAR, Elben M. Lenz. História da Evangelização do Brasil: dos jesuítas aos neopentecostais. Viçosa: Ultimato, 2000. Pag. 82.
7 - LIDÓRIO, Ronaldo. Formação Missiológica ou treinamento missionário. Cf. site. www.ronaldo.lidorio.com.br

Fonte: Artigo completo no artigo no link a seguir. Profissionais em Missões

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