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Uma Igreja sem Liderança?



"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” Ef 4.11.

Muitos questionam a validade e atualidade da liderança no círculo cristão, querendo se arrogar de uma postura mais progressista e pseudo ‘espiritual’, para tentar anular a atualidade da liderança da igreja e na igreja. Querem trazer uma visão onde afirmam que cada um é dono de si, não devem satisfação a ninguém, e assim vão as tantas desculpas mirabolantemente inventadas para tentar fugir da liderança eclesiástica. O que pesa para uma pessoa contrária ao modelo de liderança, não é tão-somente o fato de saber que há um líder, mas pelo fato de ter que prestar contas, no sentido de a igreja ser supervisionada de forma comportamental e moral na vida de seus membros. Portanto querem implantar uma forma de emancipação Cristã, onde ninguém é de ninguém e você escolhe seu próprio destino ou local onde ‘melhor’ você se sente. Quero falar então nessas breves linhas sobre liderança numa visão bíblica e mostrar que além de ser uma dádiva Divina é contemporânea e proveitosa.



O próprio Senhor Jesus exerceu liderança, mas não com um sistema politiqueiro na base do toma-lá-da-cá, nunca implementou em sua liderança terrena um sistema de filhos mimados, ou seja, nunca trabalhou com medo de Pregar ou Ensinar a Palavra de Deus e ofender alguém. Ele próprio mostrou o resultado da semente de acordo com o terreno (Mt 13.24). Haverá pessoas que receberão de bom grado a Palavra, também pessoas que rejeitarão, mas também haverá aquelas que além de receber de bom grado, se submeterão à autoridade da Bíblia como também da liderança instituída na igreja. As pessoas na verdade se admiravam dele, porque não ensinava de maneira que conquistasse as massas pela bajulação, mas com autoridade (Mt 7.29). A pregação de Jesus causa tristeza em muitos pop-star´s da mídia nacional, porque as pessoas de hoje em sua maioria estão procurando conforto. Mas a pregação de Jesus causava desconforto no pecador e ainda impulsionava a mudança de vida, ou seja, uma verdadeira Regeneração, doutrina criada por Jesus e operada unicamente por Ele (Jo 3.3). Coloco abaixo um pensamento do Pr. Estevão Ângelo de Sousa, em saudosa memória:
            “Não é possível transformar uma choupana de madeira comum, de barro e palha em um grande e suntuoso edifício. É necessária uma mudança radical a partir dos alicerces. Não é possível também converter uma jangada em um grande navio. Da mesma forma, não seria e não será possível erigir o edifício de uma vida digna de Deus, utilizando os alicerces da velha natureza decaída, que recebemos de Adão”.
Muitos líderes são rechaçados devido ao modelo antibíblico que adotaram em suas igrejas. Querem apenas multidões e não estão nem um pouco preocupados com a qualidade do rebanho, a qualidade do culto, o aprendizado das pessoas. Estão angariando clientes e não discípulos, e quando eu digo discípulo não digo do líder, mas de Jesus, desde que o líder seja imitador de Jesus. Estão interessados em investidores e não intercessores, há na verdade um inchaço e não um genuíno crescimento. A melhor campanha foi criada por Jesus, ganhar o mundo com a pregação do evangelho (Mt 2819,20). devemos investir no evangelho e não em ‘meu ministério’ como muitos afirmam. Portanto a liderança cristã deve partir de um modelo fixo, um molde. A maior e mais proveitosa liderança foi exercida por Jesus, e porque é a menos usada? Será se não atrai fãs? Ou não traz lucros e dividendos?

Houve um avanço em questão de espaço e tempo em relação ao Cristianismo, e o Apóstolo Paulo já então iria enfrentar uma dificuldade com alguns desordeiros, insubordinado e alguns legalistas. Paulo por vezes ele afirma: “o que aprendi do Senhor...” (1Co 11.23a), ou seja, o Apóstolo Paulo se esforçava para imitar a Cristo (1 Co 11.1). Mas nesse meio tempo surgiram alguns que se colocaram contrários à liderança cristã, questionando não de fato a liderança em si, mas a figura do líder. Não esperemos que os insubordinados virão questionando a liderança (modelo), mas o líder. Por exemplo alegaram que Paulo não tinha palavra (2 Co 1.15-18), que ele não era apóstolo (1Co 15.9,10) e etc. Mas a grande questão, é que nossas igrejas como também foi a igreja de Tessalônica, há verdadeiros desordeiros (1Ts 5.14a), não generalizando, mas informando que esse grupo não está fora de nós, mas está a espreita querendo apenas uma coisa feia, ou seja, uma desculpa para colocarem suas garras de fora e mostrar todo o seu potencial para o mal. Mas Paulo, defendeu sua liderança não porque simplesmente ele queria um status, ou tinha um projeto de poder. Mas sim, pelo fato de ele ter recebido esta incumbência do Senhor Jesus, ele afirma que: “... fui posto para defesa do evangelho;”. Portanto, temos que defender com as armas espirituais e da Verdade, o modelo deixado por Jesus (Jo 13.15) e imitado por Paulo (1Co 4.16b) e os outros apóstolos, pois se não defendermos estaremos entregando a preciosa igreja de Jesus aos lobos vorazes (At 20.29), que nada querem com o evangelho, mas sim, com os lucros exorbitantes (Fl 3.19). Por essa onda de inovacionismo, até dos nossos já têm se deixado levar pela vaidade da insubordinação, não consideram por digno os homens levantados por Deus, e na verdade o mundo é não digno de recebê-los (Hb 11.38). Querem na verdade tomar o lugar de Deus, será se essas pessoas acham Deus tão displicente no cuidado para com sua igreja? Será se Deus não está vendo? E faço uma pergunta: Você irmão já orou para Deus usar seu líder, para dar Palavra no abrir e fechar da sua boca? Temos que ter cuidado para não nos tornarmos uma série de hipócritas que apenas serve para apontar o dedo e os erros, mas na hora de apontar uma solução não se interessam. Devemos zelar pelos nossos fundamentos históricos, pela nossa igreja e pela liderança instituída por Deus.

Como resistiremos de pé aos ardis do maligno, mundano e carnal se estivermos nos digladiando, como uma casa dividida (Mt 12.25)? A igreja só permanecerá de pé se perseverar na doutrina dos apóstolos (At 2.42), que nada mais é do que o ensino de Jesus. Há um crivo para saber se estamos sendo ordeiros ou apenas desordeiro fadados ao fracasso, se realmente temos a mente de Cristo (1 Co 2.16). Pois com a mente de Cristo temos oportunidade de contribuir de forma positiva para o bom andamento da obra de Deus e o desenvolvimento da liderança cristã, trazendo benefícios e não malefícios, de maneira que sejamos unânimes e não separatistas. Não existe igreja sem liderança, a igreja de Corinto sofreu um grande atraso com partidarismos. Assim como uma nação não sobrevive sem governo, não existe uma igreja sem o modelo de liderança deixado pelo próprio Cristo.


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