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Os dois eixos do mundanismo



De uma forma incrível, a sensualidade e a corrupção tem penetrado todos os segmentos da sociedade, fazendo com que a vida das pessoas gire em torno destes dois eixos: impureza e amor ao prazer.

A Impureza

Valores como pureza, castidade, honestidade, fidelidade tornaram-se desprezíveis, impróprios e "caretas". Uma pessoa pode ser duramente discriminada por demonstrar abertamente uma postura a favor da pureza, prezando pela castidade antes do casamento e a fidelidade após.
Imoralidade tem sido um assunto predileto que tem cativado maciçamente a atenção das pessoas, e já se tornou há muito tempo uma das indústrias mais rentáveis do mundo. Pornografia e prostituição têm cobrado um alto preço, pago com casamentos destruídos, famílias arruinadas, filhos perdidos e tantas outras coisas poderiam ser acrescentados nesta lista, asseverando que os prejuízos são incalculáveis.
A imoralidade tem sido um dos instrumentos mais poderosos de autodepreciação do ser humano, principalmente da mulher. A nudez da mulher tem sido vulgarmente comercializada em nome do feminismo e do "profissionalismo artístico". Isto vai gerando gradativamente uma mudança na imagem que a mente masculina faz da mulher, enxergando-a cada vez mais como um produto, que pode ser comprado, usado e lançado fora ao seu bel-prazer.

O amor ao prazer

O amor ao próximo é simplesmente jogado na lata de lixo quando o que está em questão é o amor ao prazer. Amar ao próximo envolve renúncia, amar os prazeres envolve egoísmo e consequentemente irresponsabilidade.

Na verdade o que acontece no mundo de hoje é que as pessoas não estão amando as pessoas, elas estão amando os prazeres e usando e até mesmo abusando uns dos outros. Tudo gira em torno de um interesse egocêntrico baseado na auto-satisfação e os outros são apenas o resto que não importa. Esta motivação corrompida é uma profecia certeira da insatisfação e insucesso a serem colhidos.

Isto tem causado uma inversão moral, um adoecimento da consciência. O certo é tido como errado, o errado como certo, e tudo isto sofismaticamente em nome do "amor" e do glamour da sensualidade. Aparentemente tudo é muito belo e atrativo, mas é desta forma que a presença de Deus é banida em prol de uma infestação demoníaca.
O resultado é uma ânsia pelo prazer, sentimentos e desejos viciados, debaixo de um encantamento maligno. Quando uma pessoa vive em função do amor ao prazer, sob a motivação que inspira a tantos: "Preciso aproveitar a vida...", o que na verdade está se semeando é uma vida frustrante e depressiva. Poucos parecem compreender esta lei do reino espiritual. A Bíblia que também é o nosso manual de funcionamento concorda com isto ao dizer que"... Necessidades padecerá o que ama os prazeres." (Pv 21:17).

Este quadro de necessidades é traduzido não apenas materialmente como também pela falência da alma. O déficit de amor e carência afetiva estampados em crises depressivas, complexos de inferioridade, acessos de rebelião, doenças e males psico e pneumosomáticos, etc. estão naufragando esta sociedade que cultua o prazer.
As pessoas estão pagando qualquer preço para se sentirem bem, mas esta rota de auto-satisfação compromete o destino com o salário do pecado. A morte tem sido a coisa mais presente na vida das pessoas.

Este foi o real pecado de Sodoma e Gomorra, uma vida centrada no amor ao prazer, na indiferença e egoísmo, o que as levaram à miséria moral e subversão. "Eis que esta foi a maldade de Sodoma, tua irmã; soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade (próspera tranqüilidade) teve ela e suas filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e necessitado. (Ef 16:49). O grande pecado de Sodoma não foi o homossexualismo, mas a idolatria pelo prazer.

Pessoas estão implodindo, anulando a si mesmas em relação ao propósito divino, sem objetividade moral, entregando-se cada vez mais a uma vida onde o prazer a todo preço e o egoísmo reinam. O resultado disto é uma geração em crise, insatisfeita, escrava dos próprios sentimentos, pessoas dominadas e induzidas por seus desejos insaciáveis ao poço sem fundo da perdição.

Por:Marcos de Souza Borges

Fonte:Retirado do Livro "A face oculta do Amor"

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